ALFABETIZAÇÃO EMOCIONAL

Entenda o que é alfabetização emocional e sua importância para vida

 

 

A alfabetização emocional é um processo que faz o indivíduo conseguir lidar melhor com suas emoções.

Durante a infância e adolescência os indivíduos têm contato com diversas áreas do conhecimento, tais como: português, matemática, história, geografia, biologia e literatura. Porém, as pessoas raramente têm a oportunidade de entender e treinar suas emoções ao longo desse processo de formação — seja na escola ou no ambiente familiar.

A alfabetização emocional é um processo que trabalha e educa justamente as emoções do indivíduo, fazendo com que ele consiga lidar melhor com seus medos, angústias e frustrações para, assim, se relacionar de maneira mais saudável consigo mesmo e com os outros.

De acordo com Daniel Goleman, psicólogo e PhD da Universidade de Harvard, o desenvolvimento da Inteligência Emocional permite que o indivíduo tenha capacidade de identificar seus próprios sentimentos e os das outras pessoas. Desse modo, ele passaria a ter ferramentas para gerir suas emoções e melhorar significativamente os relacionamentos.

Benefícios da Alfabetização Emocional

O controle das emoções é fundamental para o desenvolvimento e a evolução de um indivíduo, contribuindo diretamente para a construção de uma sociedade formada por pessoas mais confiantes, equilibradas, menos ansiosas e com uma autoimagem positiva. Confira as principais habilidades que são desenvolvidas por meio da Inteligência Emocional:

Autoconhecimento

Olhar para si, reconhecer e identificar as próprias emoções é o primeiro passo para viver de acordo com sua própria essência. Assim, é possível reconhecer suas principais habilidades e talentos, além de explorar melhor e desenvolver os pontos que precisam ser melhorados.

Autocontrole

Quando criamos consciência de como agem nossas emoções é, possível canalizá-las para ações positivas. A raiva, por exemplo, é uma emoção expansiva que pode tanto impulsionar um indivíduo para agir e acabar com alguma situação que está causando algum tipo de incômodo ou, quando canalizada de maneira equivocada, pode gerar problemas ainda maiores. Para evitar que essa emoção prejudique suas ações, é preciso reconhece-la e aceitá-la.

Automotivação

A capacidade de automotivação é conquistada quando o indivíduo tem a real dimensão do que ele busca para sua vida — seja no âmbito profissional, familiar ou pessoal. Saber exatamente o que te impulsiona é fundamental para obter sucesso em qualquer área da vida.

Habilidade em reconhecer as emoções dos outros

A capacidade de empatia é a habilidade de se colocar no lugar do outro e entender seu comportamento diante de determinada situação. Essa competência permite construir relacionamentos mais saudáveis e duradouros. Pessoas que conseguem desenvolver a empatia lidam de maneira mais eficaz com suas relações interpessoais.

Invista na sua Inteligência Emocional

Todos as pessoas podem melhorar e desenvolver sua Inteligência Emocional por meio da construção de novos hábitos e diferentes maneiras de pensar e se comportar. Se você deseja reconhecer e entender melhor suas emoções, não deixe de conhecer o Método LOTUS: são três dias de um mergulho profundo em suas emoções, proporcionando um autoconhecimento que possibilitará o desenvolvimento das competências necessárias para viver de forma mais equilibrada e feliz.

fonte: http://www.sbie.com.br

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O Trabalho com Inteligência Emocional nas  escolas 

Com o desenvolvimento das habilidades socioemocionais os alunos tornam-se capazes de se autoconhecerem  e descobrem a maneira mais ecológica de lidarem com suas emoções.

Várias escolas incluíram em seus currículos a educação das emocionais, além das disciplinas como Geografia, Matemática, Inglês, Língua Portuguesa, História e outras, gestores optarem por trabalhar concomitante o "coração" dos seus alunos, são os Mestres do Coração. 

Em que o trabalho das habilidades socioemocionais auxilia os alunos?

Ah...o auxílio é enorme e imensurável em sua totalidade. Pois as reverberações ultrapassam os limites da escola. Trabalhar a Alfabetização Emocional desenvolverá habilidades nos alunos e professores  que os conduzirão a uma transformação íntima, resultando em autocontrole e em exteriorização de atitudes positivas.

A alfabetização emocional possui uma série de objetivos (Carpena, 2001; Vallés, 2000; Bisquerra, 2000; entre outros):

  • Identificar casos de desempenho emocional pobre.
  • Entender o que são as emoções e como reconhecê-las nos demais.
  • Aprender a classificar as emoções.
  • Modular e administrar o nível de emocionalidade.
  • Desenvolver a tolerância às frustrações da vida diária.
  • Prevenir o consumo de substâncias viciantes e outros comportamentos de risco.
  • Desenvolver a resiliência.
  • Adotar uma atitude positiva diante da vida.
  • Prevenir conflitos interpessoais.

Segundo Celso Antunes o professor que deseja ser capacitado para dar “aulas” de Alfabetização Emocional  precisa reunir as melhores condições para tal cargo, tais como: 

  • “Mentalidade aberta: aceitar inovações com entusiasmo;
  • Acentuada Inteligência Interpessoal: …ter prazer de se relacionar com outras pessoas, o professor não ensina posturas emocionais mas ajuda a construí-las. Geralmente o bom discursador é mau ouvinte, e o bom professor de Alfabetização Emocional é um ótimo ouvinte;
  • Atitude Investigativa: …estar em permanente estado de pesquisa e sempre disposto a aprender a aprender…;
  • Senso Crítico: … ter segurança para aceitar a crítica construtiva e para reformular-se a partir da convicção de que sua mudança conduz ao crescimento efetivo…;
  • Desprendimento Intelectual: …incapaz de “guardar” seus eventuais sucessos como conquista pessoal, estimulando-se a crescer a partir de intercâmbio com outros profissionais…;
  • Sensibilidade às mudanças: …estar preparado para assumir seus erros, corrigindo-se e também reconstruindo a partir da identificação de falha…;
  • Empatia e Inteligência Intrapessoal: serenidade para superar as críticas perversas dos descrédulos ou desanimados; alguém capaz de sentir-se “o outro” em seus sentimentos e mágoas; livre de estereótipos ou preconceitos que rotulam as pessoas…”

Desse modo, o professor ideal será aquele que  esteja integralmente engajado no processo de construção desse “novo perfil”.

A aprovação da BNCC trazendo as competências socioemocionais para o currículo das escolas brasileiras , inclusive escolas pública, representa um grande avanço para a educação das emoções. Acredito que isso significa um passo largo na implementação da alfabetização emocional em nossas escolas brasileiras e a sociedade só tem a ganhar com essa nova proposta de ensino.

Escolas particulares e públicas em diferentes localizações do país tem formado parcerias com instituições que possuem metologias específicas para trabalhar a inteligência emocional com alunos e professores. 

Enfim, como nos disse Aristóteles: " Aristóteles: Educar a mente sem educar o coração não é educação."